O Telégrafo (do grego: tele, “à distância” e graphos, “escrever”) foi um dos primeiros dispositivos de comunicação utilizados em larga escala no mundo a partir do século XVIII. Seu objetivo é enviar sinais textuais ou simbólicos sem uma troca física efetiva de objetos.
Os telégrafos passaram por inúmeras transformações desde seus primeiros desenvolvimentos, como no caso dos telégrafos ópticos elaborados pelo inventor e engenheiro francês Claude Chappe (1763–1805), até os telégrafos sem fio patenteados pelo inventor e engenheiro italiano Guglielmo Marconi (1874–1937) (BEAUCHAMP, 2001).
Em 1840, o físico, pintor e inventor estadunidense Samuel Morse (1791–1872) adquiriu a patente de seu dispositivo telegráfico, que consistia em uma chave para ativar o funcionamento de um eletroímã que gerava um código de traços e pontos – o Código Morse, utilizado ainda hoje (MORSE, 1840).
Os telégrafos que surgiram após a patente de Morse originam-se direta ou indiretamente de seu modelo e impulsionaram a construção de linhas regulares entre cidades norte-americanas.
O telégrafo do acervo de experimentos do MINF/UFPA é um dispositivo didático utilizado para ilustrar o funcionamento de dispositivos telegráficos com eletroímãs, apresentar o Código Morse e contextualizar historicamente a importância do desenvolvimento das telecomunicações.
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